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Foto do escritorRicardo Oliveira

CIP - Centro de Investigação Paranormal - Episódio Piloto - Parte 3

EPISÓDIO PILOTO: O MOSTEIRO SOMBRIO - PARTE 3


SINOPSE DA TEMPORADA: Após anos de amizade e de parceria na UIL - Unidade de Investigação de Liverpool, como agentes de campo, onde suas especialidades eram na área de homicídios, Richard Campbell e Diana Davies, se reencontram na CIP - Centro de Investigação Paranormal, situado em Londres. A unidade CIP, é anexa à Polícia Metropolitana de Londres, a qual é chamada carinhosamente de New Scotland Yard, e investiga casos paranormais pelo mundo. Os agentes paranormais, fizeram especialização nesse tipo de fenômeno, quando se separaram, e agora, juntos novamente, irão pôr em prática três pilares: verificar, proteger e solucionar as manifestações insondados dos mistérios dos quais vão além da compreensão humana

 

Fonte: https://www.cntraveler.com/

A VIAGEM


Enquanto viajavam para a Sicignano degli Alburni, na Itália, os agentes Campbell e Davies conversavam sobre uma questão, dos quais ficou pendente anos atrás. A verdade é que ela nunca soube os motivos que o levou a se afastar totalmente dela, e ele desejava que diálogos sobre o passado, não viessem nunca mais à tona.


-Deves ter tido um bom motivo para não querer mais manter contato, não?-Disse ao fita-lo diretamente em seus olhos.


Ele balançou a cabeça em sinal de indignação, e respondeu:


-Vai ver que eu não tinha tantas coisas interessantes para lhe contar, senão, do que adiantaria, se da mesma forma, não me entendes, quando digo que o “mundo paranormal é como eu”.-Olhava-a sarcasticamente.


Irritada com Richard, Diana dá um soco de leve no ombro direito dele, e com muita raiva solta o veneno que parecia estar sendo preparado para tal finalidade.


-Como eu não vejo explicação plausível para as suas filosofias, principalmente esta que bem sei o que realmente quis me dizer, temo que se uma bomba fosse posta neste avião por um terrorista, terias condições para enxergar o que realmente a sua frente se apresenta. Entretanto, não poderias, ou não queres perceber que já não é mais uma mera utopia, e sim, aquilo que os sentidos mostram como fonte de expressividade.-Falava do “amor” para ele.


Campbell deu uma verificada no relógio. Eram 10:45 da manhã. E após, voltou-se para a parceira.


-Já notou que ser tão….digamos, assim, tão territorialista, não faz de certo modo, ser uma opção que me atrai?-Fora insensível para com Diana.


Diante de tais palavras duras, ela lhe enunciou:


-E você já percebeu que ser assim, tão babaca, não é o estilo de homem que eu quero?-Devolveu na mesma moeda.

-Não, se você vier a achá-lo, deveras, tão engraçado!-Deu uma risada, enquanto se ajeitava na poltrona da aeronave.

-Nem tudo que tem graça, agrada a nós mulheres. Pensou nisso?-O fez pensar.

-Mas que a fazem rir, sim! Não achas?-Retrucou com outra pergunta.

-Você é um tremendo babaca, sabia?-O criticou por ser tão estupido.

-É por isso que eu te amo, querida!-Abriu um largo sorriso de deboche.


Quando deram por si, a aeronave havia aterrissado no Aeroporto Internacional de Nápoles. Eles desembarcaram. Campbell espreguiçou-se, após vir a pôr as duas malas no chão. Havia um carro de locação à espera deles. Diana, ainda estava irritada com seu amigo. De Nápoles até o destino, o percurso era de 1h28min.


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