POEMA 7: ENTRE OS BOSQUES
Hoje, percebi o quão mágico encontras-te!
Tecendo dentro de tua aura,
A capa iluminada com as luzes,
Daquele sol que, muitas vezes, enaltece-te.
E por vez, enche-me de alegria,
Saber que ainda poderei abandonar,
As minhas vestes sombrias,
Podendo até sair de onde confinado estou,
Montado num cavalo branco.
E desta maneira, levar-te comigo,
Donzela que não encontra-se em perigo,
Nem sabe da minha veracidade,
Que tomaram-me para si mesmos.
Ainda tenho a chama e o esplendor,
Daquele gládio flamante,
A qual venho com destreza,
Ser um serviçal a empunhar.
Neste instante, em meu peito,
Contemplo o riacho cheio de óleo,
Contendo a chave da partida.
Entretanto, é Debaixo das águas,
O berço que nunca fora tocado,
Muito antes de ser suprimida.
Contudo, eis os meus prantos,
Lágrimas e tantos espantos,
Caminhando juntos na direção,
Dos templários de outrora,
Viajantes das cruzadas.
Eu nem posso imaginar,
As horas se passando e,
E nesse contexto impróprio,
Nada mais posso evitar.
Evitar de estar sumindo, dia após dia,
Sobrevivendo ao vazio a consumir-me,
Quando longe dos olhos dos feiticeiros,
Venho a desvanecer por entre os bosques.
Então, tenho por conta a culpa,
Destinada a fazer-me arranhaduras,
Deixando a psique tão puramente frígida,
Durante a busca por mais um substância,
Suportada pela sede de vir a bebe-la.
Mas, algo puxou-me sem hesitar!
Assim, grudado de graxa, vi-me estar,
Uma luminescência nadava até mim,
Era a sereia que chamava-me de "nefilim"
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