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Foto do escritorRicardo Oliveira

Capa Negra - Temporada 1 - Pairagem Sombria - Poema 7



POEMA 7: ENTRE OS BOSQUES

Fonte: https://photo.99px.ru/photos/298405/

Hoje, percebi o quão mágico encontras-te!

Tecendo dentro de tua aura,

A capa iluminada com as luzes,

Daquele sol que, muitas vezes, enaltece-te.


E por vez, enche-me de alegria,

Saber que ainda poderei abandonar,

As minhas vestes sombrias,

Podendo até sair de onde confinado estou,

Montado num cavalo branco.


E desta maneira, levar-te comigo,

Donzela que não encontra-se em perigo,

Nem sabe da minha veracidade,

Que tomaram-me para si mesmos.


Ainda tenho a chama e o esplendor,

Daquele gládio flamante,

A qual venho com destreza,

Ser um serviçal a empunhar.


Neste instante, em meu peito,

Contemplo o riacho cheio de óleo,

Contendo a chave da partida.

Entretanto, é Debaixo das águas,

O berço que nunca fora tocado,

Muito antes de ser suprimida.


Contudo, eis os meus prantos,

Lágrimas e tantos espantos,

Caminhando juntos na direção,

Dos templários de outrora,

Viajantes das cruzadas.


Eu nem posso imaginar,

As horas se passando e,

E nesse contexto impróprio,

Nada mais posso evitar.


Evitar de estar sumindo, dia após dia,

Sobrevivendo ao vazio a consumir-me,

Quando longe dos olhos dos feiticeiros,

Venho a desvanecer por entre os bosques.


Então, tenho por conta a culpa,

Destinada a fazer-me arranhaduras,

Deixando a psique tão puramente frígida,

Durante a busca por mais um substância,

Suportada pela sede de vir a bebe-la.


Mas, algo puxou-me sem hesitar!

Assim, grudado de graxa, vi-me estar,

Uma luminescência nadava até mim,

Era a sereia que chamava-me de "nefilim"


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