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Rosas De Um Tempo - Primeira Fase


Poema 3: Interrogação de Kira

Realizando o que Kira desejava, o garoto a levou para o outro lado, onde a Mansão existia. Ambos rolaram na grama, e uma pergunta fora dita.


O dia merecia algo especial,

Nada poderia ser tão eterno,

Quanto a realizar tudo que podia,

Agradando a quem fazia-lhe companhia.

Nisso, evitou as locuções,

Puxando-a pelo braço,

Correram pelas ruas,

Atravessaram o outro lado,

Cuja Mansão do lugarejo,

A tempo, por lá existia.


A casa dos dois,

Eram próximas demais,

Que seus pais, quando os miravam,

Bradavam com tamanha eloquência.

E como sendo de costume,

Eles fingiam que não ouviam,

Nem mesmo o barulho da chaleira.


E a frase que repetiam,

Eram que voltassem antes do meio-dia,

Que o almoço esfriaria,

Ou até mesmo o castigo,

A dupla não livrariam-se.


-Logo regressaremos, e tudo é notável!

Falava o York, acenando de imediato,

E a Lancaster, vinha a concordar,

Gesticulando com a cabeça,

Para a mãe que na janela,

Pôs-se a debruçar.


Já chegando ao local,

Na grama foram se rolar,

Deitados de barriga para cima,

O Astro Rei começou a brilhar.


O silêncio não quis ficar,

E Kira estimulou-o a responder,

Sobre a pergunta que agora,

Iria a ele, indiscretamente fazer.


-Cale-se para sempre,

Ou sejas sincero comigo!

Quando bem cresceres,

O que queres ser?

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