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Foto do escritorRicardo Oliveira

A Israelense - Poema 18

Resumo Narrativo do Poema: O encontro de Tamara e Renan, foi marcado com o desejo incontrolável que ambos sentiam, um pelo outro, mas o atentado inesperado, mudaria completamente, a trajetória desses dois seres apaixonados.


RESUMO NARRATIVO: Tamara (palmeira) Amiel (Deus é meu povo) é uma israelense do Mossad, o Serviço Secreto de Israel. Ela tem tido em constância uma quimera com um homem que não conhece. Numa missão no Brasil, na cidade de Florianópolis, ela vai tentar encontrá-lo. Contudo, o escritor Renan Oliveira, também não conseguiu dormir à noite, tendo devaneios com uma israelita. Assim, ele deixa tudo para ir a Tel Aviv, Israel, atrás de uma mulher de cabelos longos, negros e portadora de olhos azuis. Será que eles irão se encontrar?

 

POEMA 18: ATENTADO


Uma forte conexão fora estabelecida,

O encantamento entre os dois, os traduziam,

E por mais que quisessem negar de última hora,

Que o momento não deveria ser agora,

Seus olhos diziam, extremamente o contrário.


Oliveira pegou nas mão da judia,

Ergueu-as até os seus lábios,

Beijo-as com tamanha frenesia e,

Soltou o verbete inesperado:


-Que de tanto te procurar,

Eu a encontrei onde pensei que estivesse,

E não voltarei para casa, sem um sorriso que prece,

Quanto ao seu amor, que vem e me emudece!


Tamara, diante de seu querido,

Ficara estática, e sem palavras!

Ansiava estar com ele a noite,

Entretanto, ainda não via,

Razão para isto suceder,

Já que o luto, faria parte da sua vida.


-Se eu te pedi sete dias,

Aguardarias-me se fosse necessário?

É que nossa tristeza dura isto,

Mas, que vai me machucar pela eternidade.


Então, com cabeça, ele concordara,

E dele, ela se afastara em definitivo.

Contudo, algo haveria de surgir,

Quando o pai da israelense apareceu,

Para chamá-la a moradia ir.


Um homem do nada veio por traz,

E com dois tiros, atendeu contra o diretor,

Que caira nos berços da filha,

Enquanto os dois membros do Mossad,

Correram para o interceptar, e sua existência,

Poder identificar, fazendo-o confessar,

A mando de quem, acertou para matar.


Renan pôs as mãos na cintura e,

Tentou socorrer o genitor da amada,

Contudo, em prantos, a jovem gritava:

-Vá embora! O que te ti, eu poderia esperar?


De pé, via-a desmoronar,

Corroendo-se de desespero por dentro,

Começou a proferir, antes de se retirar:

-Demorei tanto para te reconhecer,

E quando reconheço-te, eu a tenho que perder!

Lacrimejou, sem ter alguém, de fato,

Que pudesse, a sua face, vir a secar.

 

PRÓXIMO POEMA: O PESADELO

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