Resumo Narrativo do Poema: O encontro de Tamara e Renan, foi marcado com o desejo incontrolável que ambos sentiam, um pelo outro, mas o atentado inesperado, mudaria completamente, a trajetória desses dois seres apaixonados.
RESUMO NARRATIVO: Tamara (palmeira) Amiel (Deus é meu povo) é uma israelense do Mossad, o Serviço Secreto de Israel. Ela tem tido em constância uma quimera com um homem que não conhece. Numa missão no Brasil, na cidade de Florianópolis, ela vai tentar encontrá-lo. Contudo, o escritor Renan Oliveira, também não conseguiu dormir à noite, tendo devaneios com uma israelita. Assim, ele deixa tudo para ir a Tel Aviv, Israel, atrás de uma mulher de cabelos longos, negros e portadora de olhos azuis. Será que eles irão se encontrar?
POEMA 18: ATENTADO
Uma forte conexão fora estabelecida,
O encantamento entre os dois, os traduziam,
E por mais que quisessem negar de última hora,
Que o momento não deveria ser agora,
Seus olhos diziam, extremamente o contrário.
Oliveira pegou nas mão da judia,
Ergueu-as até os seus lábios,
Beijo-as com tamanha frenesia e,
Soltou o verbete inesperado:
-Que de tanto te procurar,
Eu a encontrei onde pensei que estivesse,
E não voltarei para casa, sem um sorriso que prece,
Quanto ao seu amor, que vem e me emudece!
Tamara, diante de seu querido,
Ficara estática, e sem palavras!
Ansiava estar com ele a noite,
Entretanto, ainda não via,
Razão para isto suceder,
Já que o luto, faria parte da sua vida.
-Se eu te pedi sete dias,
Aguardarias-me se fosse necessário?
É que nossa tristeza dura isto,
Mas, que vai me machucar pela eternidade.
Então, com cabeça, ele concordara,
E dele, ela se afastara em definitivo.
Contudo, algo haveria de surgir,
Quando o pai da israelense apareceu,
Para chamá-la a moradia ir.
Um homem do nada veio por traz,
E com dois tiros, atendeu contra o diretor,
Que caira nos berços da filha,
Enquanto os dois membros do Mossad,
Correram para o interceptar, e sua existência,
Poder identificar, fazendo-o confessar,
A mando de quem, acertou para matar.
Renan pôs as mãos na cintura e,
Tentou socorrer o genitor da amada,
Contudo, em prantos, a jovem gritava:
-Vá embora! O que te ti, eu poderia esperar?
De pé, via-a desmoronar,
Corroendo-se de desespero por dentro,
Começou a proferir, antes de se retirar:
-Demorei tanto para te reconhecer,
E quando reconheço-te, eu a tenho que perder!
Lacrimejou, sem ter alguém, de fato,
Que pudesse, a sua face, vir a secar.
PRÓXIMO POEMA: O PESADELO
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