Resumo Narrativo do Poema: Desorientada com a morte do primo, Tamara liga para seu pai em Israel, que lhe dá conforto, e a faz voltar para casa. Tamara falou com o encarregado, que estava com a esposa na cidade. Providenciado tudo, no dia seguinte foram para Tel Aviv, e ao desembarcarem, seguiram para a sede do Mossad, em cortejo. Renan apareceu, e de longe contemplou a sua amada.
RESUMO NARRATIVO: O encontro de almas revela que Tamara e Renan, são verdadeiramente um para o outro, a ponte que, em devaneios, os ligavam. E ao se encontrarem pela primeira vez, mesmo na tristeza, a excitação os conclamava.
POEMA 17: O ENCONTRO DE ALMAS
O sol reluzia Tel Aviv,
E após algumas horas,
As pessoas que estavam no Mossad,
Saíram para fora do edifício.
E lá estava ela, Tamara,
Linda como se um amanhecer,
Estivesse chamando por Renan.
Ele aparece diante dela,
Ofegante e louco internamente!
Quando seus olhos azuis os viram,
A israelense, quase veio a desmaiar.
Seus lábios molhados, voltaram a vida,
Que antes estavam secos pela morte do primo.
Em meio a tanta tristeza, ambos andaram,
E lentamente foram se aproximando.
Seus corpos se encontraram,
E suas mãos se entrelaçaram.
-Esperei-te como um ser incontrolável!-Disse-lhe.
-Busquei-te, mas não estavas onde desejei,
Mas meu coração, enfim, sabia que,
Era aqui, em meu lar, que eu,
Haveria de conhecer-te como meu!
Sorriu, expressando a felicidade em si mesma.
-Que está acontecendo, Tamara?
Perguntou o escritor a ela.
Balançando a cabeça, enunciou-o:
-É meu parente que morrrera, e não,
Não posso revelar-te, nada agora!
A cerimônia ainda não tinha finalizado,
O corpo de ASHER NISSIM,
Iria para o cemitério da família,
Onde o enterrariam a sete palmos,
Com três pás de terra o encobrindo e,
Com a frase: “porque do pó vieste e ao pó retornarás”,
Sendo pelos judeus, repetidos!
O encontro de almas,
Transbordou os dois ali,
Sentidos e desejos,
Vieram para desvendar segredos,
Aqueles que permitirem sentir,
Que poderiam um para o outro,
Sem dúvida alguma, abrir!
Enquanto se dispersaram os conhecidos,
Parados, tão rentes, que se ouvia a respiração,
Amiel e Oliveira não se controlaram,
E o tempero do beijo, de desejos, os impregnaram.
PRÓXIMO POEMA: ATENTADO
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