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Foto do escritorRicardo Oliveira

A Israelense - Poema 17

Resumo Narrativo do Poema: Desorientada com a morte do primo, Tamara liga para seu pai em Israel, que lhe dá conforto, e a faz voltar para casa. Tamara falou com o encarregado, que estava com a esposa na cidade. Providenciado tudo, no dia seguinte foram para Tel Aviv, e ao desembarcarem, seguiram para a sede do Mossad, em cortejo. Renan apareceu, e de longe contemplou a sua amada.


RESUMO NARRATIVO: O encontro de almas revela que Tamara e Renan, são verdadeiramente um para o outro, a ponte que, em devaneios, os ligavam. E ao se encontrarem pela primeira vez, mesmo na tristeza, a excitação os conclamava.

 

POEMA 17: O ENCONTRO DE ALMAS


O sol reluzia Tel Aviv,

E após algumas horas,

As pessoas que estavam no Mossad,

Saíram para fora do edifício.

E lá estava ela, Tamara,

Linda como se um amanhecer,

Estivesse chamando por Renan.


Ele aparece diante dela,

Ofegante e louco internamente!

Quando seus olhos azuis os viram,

A israelense, quase veio a desmaiar.

Seus lábios molhados, voltaram a vida,

Que antes estavam secos pela morte do primo.


Em meio a tanta tristeza, ambos andaram,

E lentamente foram se aproximando.

Seus corpos se encontraram,

E suas mãos se entrelaçaram.


-Esperei-te como um ser incontrolável!-Disse-lhe.

-Busquei-te, mas não estavas onde desejei,

Mas meu coração, enfim, sabia que,

Era aqui, em meu lar, que eu,

Haveria de conhecer-te como meu!

Sorriu, expressando a felicidade em si mesma.


-Que está acontecendo, Tamara?

Perguntou o escritor a ela.

Balançando a cabeça, enunciou-o:

-É meu parente que morrrera, e não,

Não posso revelar-te, nada agora!


A cerimônia ainda não tinha finalizado,

O corpo de ASHER NISSIM,

Iria para o cemitério da família,

Onde o enterrariam a sete palmos,

Com três pás de terra o encobrindo e,

Com a frase: “porque do pó vieste e ao pó retornarás”,

Sendo pelos judeus, repetidos!


O encontro de almas,

Transbordou os dois ali,

Sentidos e desejos,

Vieram para desvendar segredos,

Aqueles que permitirem sentir,

Que poderiam um para o outro,

Sem dúvida alguma, abrir!


Enquanto se dispersaram os conhecidos,

Parados, tão rentes, que se ouvia a respiração,

Amiel e Oliveira não se controlaram,

E o tempero do beijo, de desejos, os impregnaram.

 

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