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Foto do escritorRicardo Oliveira

A Israelense - Poema 8

Resumo Narrativo do Poema: Tamara veio a descobrir os mistério de seu pai. Que quem o queria morto, era o primo que mais próximo, com quem teve uma relação, tempos atrás. Não querendo aceitar, tentou antes de tudo, uma conversa por ligação. Renan, consegue driblar a segurança, e grita por Tamara. O diretor do Mossad, ouvindo os berros, deparou-se com o jovem que ali se encontrara.


RESUMO NARRATIVO: Tamara (palmeira) Amiel (Deus é meu povo) é uma israelense do Mossad, o Serviço Secreto de Israel. Ela tem tido em constância uma quimera com um homem que não conhece. Numa missão no Brasil, na cidade de Florianópolis, ela vai tentar encontrá-lo. Contudo, o escritor Renan Oliveira, também não conseguiu dormir à noite, tendo devaneios com uma israelita. Assim, ele deixa tudo para ir a Tel Aviv, Israel, atrás de uma mulher de cabelos longos, negros e portadora de olhos azuis. Será que eles irão se encontrar?

 

POEMA 8: O MISTÉRIO DO PAI

Fonte: https://pixabay.com/pt

O mistério do pai fora elucidado,

Os papéis estavam confirmados,

Que dizia ser seu primo mais próximo,

Com quem dormira a alguns anos,

Quando sua vulnerabilidade,

Pela perda imediata da mãe,

A deixou completamente sozinha.


Sim, tratava-se de Asher Nissim,

O terceiro de uma linguagem,

Que ajudava o diretor do Mossad,

Nos planejamentos de espionagem.


Pondo a mão sobre a boca,

Balançava a sua cabeça,

Em negação que lhe dava arrepios,

Querendo que tudo isso, não fosse tão real,

Mas dado aos registros,

A veracidade não deveria ser tão banal.


Ergueu-se, e enfim, bradou:

-Não! Isso termina por aqui!

Então, certificou de que,

O encontraria, bem antes de presumir,

Que tudo fora um engano,

E que existe sempre uma saída,

Para não ter que agir.


Com o celular, discou para um número,

Que tocou várias vezes, antes de ser atendida,

Por aquele a qual ela não queria,

Aceitar como o delator, do próprio sangue, que nela corria.


***

Enquanto a israelense tentava contato,

Com o primo que, contra a seu amado genitor,

Decidira, então, vir a destronar,

Renan não quis nem esperar,

A segurança, veio a driblar,

E dentro do prédio, começou a gritar:

-Onde está Tamara! Onde minha alma estará?


Dois dos homens que estavam à porta do elevador,

Correram para ajudar os outros dois a deter-lo,

Mas, nada o fazia parar, ou vir a ter medo.

Ouvindo os berros, o diretor chegou a tempo,

Pois já estava de saída, e deparou-se com o jovem,

Que se manifestava, clamando por sua filha.

 

PRÓXIMO POEMA: MENSAGEM DE NATHÁLIA

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