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Foto do escritorRicardo Oliveira

A Israelense - Poema 7

Resumo Narrativo do Poema: Quando o sol surgiu, Tamara se ajeitava. Estando pronta, ela pegou um táxi e seguiu para a Praça XV de Novembro, para com um amigo encontrar-se. Deu a saudação, que fora retribuído, recebeu os documentos numa pasta. Já de vestimenta social, Renan parte para o Mossad. Estando lá, fora abordado por um dos seguranças, que não o deixou entrar.


RESUMO NARRATIVO: Tamara (palmeira) Amiel (Deus é meu povo) é uma israelense do Mossad, o Serviço Secreto de Israel. Ela tem tido em constância uma quimera com um homem que não conhece. Numa missão no Brasil, na cidade de Florianópolis, ela vai tentar encontrá-lo. Contudo, o escritor Renan Oliveira, também não conseguiu dormir à noite, tendo devaneios com uma israelita. Assim, ele deixa tudo para ir a Tel Aviv, Israel, atrás de uma mulher de cabelos longos, negros e portadora de olhos azuis. Será que eles irão se encontrar?

 

POEMA 7: SHALOM


Despontou o sol radiante,

A luz já trazia os seus elementos,

E com toda a sua beleza que cintila,

Tamara se pôs a se ajeitar.


Arrumou-se com um vestido tribal ocasional,

E de cor vermelha que realçava-a seus atributos.

Um sapato Scarpin Boneca confortável,

E sua maquiagem era leve,

Como a brisa que vinha da noite.


Saiu da hospedaria, e fora pegar um táxi,

Onde, então, por fim, seguiria,

Até a Praça XV de Novembro,

Que com um amigo se encontraria.


Ao chegar, ela o viu sentado,

Num banco à espera-la com uma pasta,

Que bem sabia o que era,

Pois seu pai havia lhe informado.


Rente ao senhor de sessenta e poucos anos,

Comprimentou-o com a mais terna saudação:

-Shalom! - Disse a jovem judia,

Que recebeu de volta, na mesma proporção.


Assentou-se e, ambos não enunciaram verbetes,

Apenas uma pasta pelo homem fora dado.

Abrindo-a, ela viu vários documentos pertinentes,

Referente a aquele pérfido, cuja a ordem era,

De imediato, vir a matá lo.


***

Já com sua vestimenta social,

Que consistia numa camisa cinza,

Com as mangas simples dobrada,

Sapato preto e elegante, que com uma calça jeans azul,

Tinha sido perfeitamente combinada.


Havia a minutos partido,

Para ir ao Núcleo do Mossad,

Quando lá já estava prestes a entrar no prédio,

Um dos seguranças o abordaram.


Não o deixou que ao local adentrar-se,

Sem saberem dos seus reais motivos.

Renan, então lhes contou:

-Vim para buscar a israelita,

Que em minha quimera, me foi prometido!

 

PRÓXIMO POEMA: O MISTÉRIO DO PAI


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