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Foto do escritorRicardo Oliveira

A Israelense - Poema 6

Resumo Narrativo do Poema: Embora os planejamentos de Tamara e Renan fossem diferentes, seus objetivos eram iguais. Ela de camisola branca e de seda, trazia a luxúria de seu corpo, em meio às ânsias intensas, e ele, só de short e sem camisa, tinha a sua nostalgia e a vontade de ter a mulher em seus braços.


RESUMO NARRATIVO: Tamara (palmeira) Amiel (Deus é meu povo) é uma israelense do Mossad, o Serviço Secreto de Israel. Ela tem tido em constância uma quimera com um homem que não conhece. Numa missão no Brasil, na cidade de Florianópolis, ela vai tentar encontrá-lo. Contudo, o escritor Renan Oliveira, também não conseguiu dormir à noite, tendo devaneios com uma israelita. Assim, ele deixa tudo para ir a Tel Aviv, Israel, atrás de uma mulher de cabelos longos, negros e portadora de olhos azuis. Será que eles irão se encontrar?

 

POEMA 6: O DIA ANTERIOR


A vida não estava sendo nada fácil,

Para Tamara e Renan nas respectivas cidades,

Ambos tinham planejamentos diferentes,

Mas com o mesmo objetivo traçado.


No Majestic, a donzela,

Vestia-se uma linda e branca camisola,

Cuja seda a banhava da noite,

E consigo, trazia as luxúrias do corpo.


Pela manhã, tinha que se preparar.

Investigando e espionando seu escopo,

Na intenção de exterminá-lo por completo,

Antes que fizesse da sua pátria,

Uma ruína com sua bomba.


Entretanto, seu coração falava mais forte,

E a razão de suas ânsias eram intensas,

Amar alguém que nunca viu na sua frente,

Constituía num destino tão cruel que,

A fazia estremecer por dentro.


***

Por outro lado, o construtor de palavras,

Vestia apenas um short e sem camisa,

No leito, deitou-se imensuravelmente,

Tendo como meta a sua doce nostalgia,

De quando os seus sentimentos,

Eram somente a sua própria escrita.


Mas, que agora, transformou-se num veneno,

Que dia após dia, vinha e tomava-a!

Querer ter nos braços, a pessoa que não conhecia,

Se não era uma loucura, então, de nada sabia.


Iria despertar-se bem cedo,

Para seguir seu caminho sem volta,

Onde tinha em mente, um lugar que se recordava,

Que pesquisara para um de seus livros.


O serviço secreto que estudara,

E o descreveu nas suas palestras,

Quando no Teatro Ademir Rosa,

Uma roda de conversa fizera,

Para as novecentas pessoas que,

Presentes, por lá estavam!





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