Resumo Narrativo do Poema: Tamara chega a Florianópolis, e a caminho do hotel, seu genitor liga, dando-lhe as instruções da ação a qual teria que fazer para honrar a família no Mossad, enquanto isso Renan já hospedado em Tel Aviv, vai se entregando aos seus devaneios com os lábios que ansiava por oscular.
RESUMO NARRATIVO: Tamara (palmeira) Amiel (Deus é meu povo) é uma israelense do Mossad, o Serviço Secreto de Israel. Ela tem tido em constância uma quimera com um homem que não conhece. Numa missão no Brasil, na cidade de Florianópolis, ela vai tentar encontrá-lo. Contudo, o escritor Renan Oliveira, também não conseguiu dormir à noite, tendo devaneios com uma israelita. Assim, ele deixa tudo para ir a Tel Aviv, Israel, atrás de uma mulher de cabelos longos, negros e portadora de olhos azuis. Será que eles irão se encontrar?
POEMA 5: O PRINCÍPIO DAS COISAS
Quando em solo brasileiro,
O avião ao chão tocou,
Tamara desembarcou com um sorriso,
E sabendo o que sua ação trará!
De um lado a necessidade,
De honrar a sua família,
Que por mais que não queria,
Que o ponto de partida,
Fosse a morte de um israelita,
No qual ao Mossad,
Tornou-se um renegado,
Porque a eles “traira”.
Ao pegar um táxi, para direcionar-se ao Majestic,
Hotel de muito prestígio no centro da cidade,
O seu telefone tocou, durante vinte minutos e,
Quando ela deu por si, era o seu genitor,
Com instruções que somente ambos entendiam,
Por se tratar de uma língua,
Outrora hebraica.
E assim, tudo parecia estar se encaminhando,
Para o momento de oportunidades,
Mas para a jovem que deseja encontrar,
Aquele seu “amor” que se dispunha a não negá-lo,
Via-se em “contradição” daquilo a qual viera considerar,
O quão verdadeiro seria se apaixonar!
***
Nisso, em Tel Aviv,
O intenso ser que escreve,
Adentrava-se nas suas luxúrias literárias,
Contorcendo-se de encantamento,
Que o fizera pagar um certo preço,
De sair daquele seu conforto, e a rapariga vir buscar!
Hospedara-se no Hilton Tel Aviv,
Já cansado da sua viagem,
Desabotoava-lhe os primeiros botões,
Da social camisa branca que usava,
Enquanto sua mente devaneava,
Nos lábios, dos quais, queria oscular,
Sentindo a sensação de “infinitude”,
No que tange a vontade de poder-lá amar.
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