Resumo Narrativo do Poema: Renan Oliveira se viu numa situação desesperadora, quando seus devaneios o fez pensar na mulher de Israel, a qual sempre surgia para lhe atormentar
RESUMO NARRATIVO: Tamara (palmeira) Amiel (Deus é meu povo) é uma israelense do Mossad, o Serviço Secreto de Israel. Ela tem tido em constância uma quimera com um homem que não conhece. Numa missão no Brasil, na cidade de Florianópolis, ela vai tentar encontrá-lo. Contudo, o escritor Renan Oliveira, também não conseguiu dormir à noite, tendo devaneios com uma israelita. Assim, ele deixa tudo para ir a Tel Aviv, Israel, atrás de uma mulher de cabelos longos, negros e portadora de olhos azuis. Será que eles irão se encontrar?
POEMA 2: A MULHER DE ISRAEL
Diante do que se pensava,
Os devaneios que tinha, o avisava,
Que algo estava tão ruim,
Que seu despertar era o termo,
Para viver e sentir a loucura.
Sentado e sem conseguir respirar,
Renan Oliveira, se confundia,
Com o tempo imposto por ele,
E o que a lembrança, então o repreendia.
Não compreendendo nada do sucedido,
Resolve escrever em suas anotações,
A respeito da mulher que o cobria,
De razões para querer não voltar,
Tê-la como parte de si, noite e dia.
Uma israelense de cabelos longos e pretos,
Em constância lhe aparecia,
E nada de ver sua face ou cor dos olhos,
Muito menos a vestimenta que vestia.
Se via adentrando numa espécie de túnel,
Onde havia uma mesa com muitas pessoas,
Das quais estavam reunidas, que subentendia,
Ser de alguma ordem secreta que não sabia.
Dali, saiu apressado e,
Quando estava para as escadarias subir,
Eis que uma moça o conclamou,
Para um quarto poderem ir.
Não resistindo à tentação,
A curiosidade batia pelas vias do coração,
Sem ter qualquer possibilidade de recusa,
Ela o pegou pelas suas próprias mãos.
Sentados, eles conversaram,
E nisso, perguntou-lhe, com tamanha veracidade:
-Porventura, qual é seu nome?
A doce moça veio a responder:
-Eu me chamo o que quiseres que eu seja!
Desconfortável em sua casa,
Na cidade de Florianópolis,
Deixou a caneta e o papel sobre a mesa,
E deitou-se para tentar, poder vir a adormecer.
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