Resumo Narrativo do Poema: Desorientada com a morte do primo, Tamara liga para seu pai em Israel, que lhe dá conforto, e a faz voltar para casa. Tamara falou com o encarregado, que estava com a esposa na cidade. Providenciado tudo, no dia seguinte foram para Tel Aviv, e ao desembarcarem, seguiram para a sede do Mossad, em cortejo. Renan apareceu, e de longe contemplou a sua amada.
RESUMO NARRATIVO: Tamara (palmeira) Amiel (Deus é meu povo) é uma israelense do Mossad, o Serviço Secreto de Israel. Ela tem tido em constância uma quimera com um homem que não conhece. Numa missão no Brasil, na cidade de Florianópolis, ela vai tentar encontrá-lo. Contudo, o escritor Renan Oliveira, também não conseguiu dormir à noite, tendo devaneios com uma israelita. Assim, ele deixa tudo para ir a Tel Aviv, Israel, atrás de uma mulher de cabelos longos, negros e portadora de olhos azuis. Será que eles irão se encontrar?
POEMA 16: VOLTA PRA CASA
Após o acontecido, Tamara se vê desorientada,
Liga para o seu pai em Israel, e chorando lhe diz:
-Fiz o que tinha que fazer, mas não sinto-me bem,
Se a culpa não me arremessar contra a parede,
Eu acabarei, de certa maneira, enlouquecendo.
Enquanto o corpo ainda está esticado,
A linda Amiel andava para todos os lados,
Querendo apenas se acalmar, e nisso,
A voz masculina lhe dá aquilo que desejava,
Para não sucumbir ao terrível medo!
-Seu primo já não era mais da família,
Mas há aquele que te procura com a própria vida,
E é hora de voltar pra casa, como tanto querias,
Pois somos o que somos, e nada mudaria,
Nem mesmo, se o destino nos afrontar,
De tanta arrogância que tem nos presenteado.
Tentou o diretor, dar a sua filha, a luz que precisava.
Então, após a conversa, ligou para o encarregado,
Que já estava em Florianópolis, com a esposa,
Para que ajeitar-se todas as coisas possíveis,
A fim de levar a Tel Aviv, o que restava do morto.
No dia seguinte, ela já estava na aeronave,
Com suas malas e outros pertences,
E junto dela, o pensamento de que,
Aquele cuja o seu gerador lhe falava,
Só poderia ser Renan, a quem tanto almejava.
Também, Mateus Abrams, com a mulher, Adara,
No qual dava a quem por direito,
Deveria assumir o Mossad, a qualquer preço.
Por sua total fidelidade à tradição.
-Tudo dará certo!-Falou Abrams,
A respeito do luto e os preparativos,
Para que o enterro de seu membro,
Fosse, doravante, mantido.
Depois de dezenove horas e vinte e cinco minutos,
Desembarcaram, e seguiram em comitiva a sede,
Onde Eliéser os aguardavam, e com saudades,
Queria ver a face de sua querida Tamara.
Renan apareceu de longe, e neste instante,
Contemplou a mulher que tanto sonhara.
Com suas madeixas negras esvoaçantes,
Contudo, diante do que observava,
Achou que não deveria chamá-la,
Pois não entendia do que se tratava,
As várias pessoas que ao prédio adentrava,
Como se fosse uma cerimônia de quaisquer natureza,
Que estava de certa maneira, para vir a decorrer.
PRÓXIMO POEMA: O ENCONTRO DE ALMAS
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