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Foto do escritorRicardo Oliveira

A Israelense - Poema 16

Resumo Narrativo do Poema: Desorientada com a morte do primo, Tamara liga para seu pai em Israel, que lhe dá conforto, e a faz voltar para casa. Tamara falou com o encarregado, que estava com a esposa na cidade. Providenciado tudo, no dia seguinte foram para Tel Aviv, e ao desembarcarem, seguiram para a sede do Mossad, em cortejo. Renan apareceu, e de longe contemplou a sua amada.


RESUMO NARRATIVO: Tamara (palmeira) Amiel (Deus é meu povo) é uma israelense do Mossad, o Serviço Secreto de Israel. Ela tem tido em constância uma quimera com um homem que não conhece. Numa missão no Brasil, na cidade de Florianópolis, ela vai tentar encontrá-lo. Contudo, o escritor Renan Oliveira, também não conseguiu dormir à noite, tendo devaneios com uma israelita. Assim, ele deixa tudo para ir a Tel Aviv, Israel, atrás de uma mulher de cabelos longos, negros e portadora de olhos azuis. Será que eles irão se encontrar?

 

POEMA 16: VOLTA PRA CASA

Fonte: https://br.pinterest.com/

Após o acontecido, Tamara se vê desorientada,

Liga para o seu pai em Israel, e chorando lhe diz:

-Fiz o que tinha que fazer, mas não sinto-me bem,

Se a culpa não me arremessar contra a parede,

Eu acabarei, de certa maneira, enlouquecendo.


Enquanto o corpo ainda está esticado,

A linda Amiel andava para todos os lados,

Querendo apenas se acalmar, e nisso,

A voz masculina lhe dá aquilo que desejava,

Para não sucumbir ao terrível medo!


-Seu primo já não era mais da família,

Mas há aquele que te procura com a própria vida,

E é hora de voltar pra casa, como tanto querias,

Pois somos o que somos, e nada mudaria,

Nem mesmo, se o destino nos afrontar,

De tanta arrogância que tem nos presenteado.

Tentou o diretor, dar a sua filha, a luz que precisava.


Então, após a conversa, ligou para o encarregado,

Que já estava em Florianópolis, com a esposa,

Para que ajeitar-se todas as coisas possíveis,

A fim de levar a Tel Aviv, o que restava do morto.


No dia seguinte, ela já estava na aeronave,

Com suas malas e outros pertences,

E junto dela, o pensamento de que,

Aquele cuja o seu gerador lhe falava,

Só poderia ser Renan, a quem tanto almejava.


Também, Mateus Abrams, com a mulher, Adara,

No qual dava a quem por direito,

Deveria assumir o Mossad, a qualquer preço.

Por sua total fidelidade à tradição.


-Tudo dará certo!-Falou Abrams,

A respeito do luto e os preparativos,

Para que o enterro de seu membro,

Fosse, doravante, mantido.


Depois de dezenove horas e vinte e cinco minutos,

Desembarcaram, e seguiram em comitiva a sede,

Onde Eliéser os aguardavam, e com saudades,

Queria ver a face de sua querida Tamara.


Renan apareceu de longe, e neste instante,

Contemplou a mulher que tanto sonhara.

Com suas madeixas negras esvoaçantes,


Contudo, diante do que observava,

Achou que não deveria chamá-la,

Pois não entendia do que se tratava,

As várias pessoas que ao prédio adentrava,

Como se fosse uma cerimônia de quaisquer natureza,

Que estava de certa maneira, para vir a decorrer.

 

PRÓXIMO POEMA: O ENCONTRO DE ALMAS

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