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Foto do escritorRicardo Oliveira

A Israelense - Poema 11

Resumo Narrativo do Poema: Renan deixou Eliéser, presidente do Mossad a aguardar, à medida em que ele ia escutando sua noiva, contudo, cada vez mais distante dela, ele ia ficando, então, disse à moça que tinham que conversar, mas não por telefone. Nathalia questionou-o sobre o fato de estar em Israel, como ele havia lhe comunicado, se não havia nem ao menos terminado os poemas narrativos que estava escrevendo. Assim, veio a desligar de imediato o aparelho. Voltando-se para o pai de Tamara, revelou que gostava dela desde os seus sonhos, e que agora, iria caminhar até o muro das lamentações.


RESUMO NARRATIVO: Tamara (palmeira) Amiel (Deus é meu povo) é uma israelense do Mossad, o Serviço Secreto de Israel. Ela tem tido em constância uma quimera com um homem que não conhece. Numa missão no Brasil, na cidade de Florianópolis, ela vai tentar encontrá-lo. Contudo, o escritor Renan Oliveira, também não conseguiu dormir à noite, tendo devaneios com uma israelita. Assim, ele deixa tudo para ir a Tel Aviv, Israel, atrás de uma mulher de cabelos longos, negros e portadora de olhos azuis. Será que eles irão se encontrar?

 

POEMA 11: MURO DAS LAMENTAÇÕES

Fonte: https://forbes.com.br/

Ainda ao telefone, deixou Eliéser a aguardar!

A medida em que ia escutando,

A sua noiva lhe contar sobre tudo,

A viagem que fizera a labuta,

Em Londres, a britânica Inglaterra,

A saudade de poder estar retornando,

Renan, ia cada vez mais ficando,

Distante como uma miragem,

Que apenas vira num deserto.


Farto de tudo isso,

Queria logo ter contado,

Mas fora tudo tão rápido,

Que nada poder fazer, ou dizer,

Para pôr fim a este seu fardo.


-Temos muito a falar,

Mas, não é de bom tom,

Que seja por este meio,

Estou em Israel, e logo te vejo,

Para comunicar-te o que comigo,

Está acontecendo, e sanar as dúvidas,

Que porventura, nós teremos!

Disse-lhe a Nathalia, sem rodeios.


Perplexa, não ouviu quase nenhum frase,

E somente o nome do País, foi o que lhe chamou a atenção.

Veio a ele, questionar por intuição:

-Que fazes em Israel, se não tens terminado,

Aquele seus poemas narrativos,

A qual tanto segredos não revelados,

Nem para mim, quanto para os outros?


O timbre das cordas vocais,

Da moça na ligação, já mudara,

E como querendo logo se livrar,

O aparelho, então, ele desligara.


Voltando-se para o presidente da maior instituição,

Existente de todos os tempos que se conhece,

Enunciou com tamanha precisão:

-Sei no que o Senhor pensa,

Mas gosto da sua menina, desde o pôr do sol,

E em meus sonhos devastados por inteiro,

Vou agora caminhar na direção,

Que levarar-me do jeito que estou,

Até o muro das lamentações - deste modo, apartou-se.

 

PRÓXIMO POEMA: O ENTARDECER


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