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TUA ALMA E TEU PODER

RICARDO OLIVEIRA - 18/09/22

Fonte: https://br.pinterest.com/

Defrontar-me-ei com o caminho resplandescente,

Quando em ti mesma vens,

Para impregnar o meu corpóreo,

Com a inteireza de seus beijos.


E no calor da manhã,

Desfalecer-me completamente,

No teu colo inocente,

A qual acostumar-me-ei estar.


Somente para ter o ligeiro prazer,

De ver a tua intensidade que não pondera,

Além da vida e de seus inúmeros passos,

Onde os sons de pássaros cantarolando,

Manifestar-se-ia os deslizes que nos campos,

Nos seriam propícias a amar!


Talvez, eu quisesse estar sob a proteção da noite,

Enquanto o meu passado fosse enterrado com os seus mortos,

Para obter o preço da salvação,

Sem a essência da culpa a vir,

A tirar-me o que restaria do meu chão.


Sim, ver-me submerso naquelas ondas da solidão,

É contemplar-te pondo sua cabeça contra o meu peito e,

Eu com meus abraços te oferecendo,

O conforto que necessitas na ocasião.


Assim, deixando o meu coração falar por mim,

Maculando-se os seus próprios traços angelicais,

Onde posso perceber os fios de cabelos molhados,

Amalgamando-se a tua alma e teu poder!


E com tamanha diligência,

Teu cheiro centelhava o lugar,

Aquele que já não era mais meu,

Quando o tempo em si, se perdeu,

Marcando-me ininterruptamente a pele,

Dificultando também, em segundos,

Os meus incalculáveis arquejos.

 

Poema n.2.919/ n.64 de 2022.


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© 2022-2023 por Ricardo Oliveira. Orgulhosamente criado com Wix.com

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