RICARDO OLIVEIRA - 10/05/2023.
Nunca pensei que pudesse vir assim,
Nas noites em que eu esteja,
Desperto, apenas, para ter-te,
Mesmo longe, em meus abraços,
Quando tudo parece nada fácil,
E eu desconecto deste mundo.
Sentir sem julgamento,
Que n’outro amor, tento,
Não viver tais indiferenças,
Que o meu coração ingênuo inventa.
È essa vulnerabilidade, apenas o princípio,
De que não deva insistir mais,
Se algo não é para ser, então,
Como último dos românticos,
Logicamente que, ainda não me fiz.
São poemas das almas,
Que vagueiam pelos bosques,
E de repente, surge o medo da verdade,
Que passam a encarar os meus olhos,
Do jeito que faz, os amantes!
Se é o tempo perdido,
Acredito que encontrei a danação,
Para me sujeitar a condenação,
Da melhor forma que for possível.
Intrépido, banho-me no vinho,
Onde todas as peculiaridades são-me jorradas,
Como essência libertada,
Do meu próprio juízo.
Chegaste aqui, querendo bem mais que sonhei,
Das mananciais de infinitos deleites,
No qual, ignoro todo um passado e,
Constantemente, venho a criar elos,
Dando tudo para não esquecer-te,
Quando anseio em não enganar-me.
Poema n.2.964/ n.33 de 2023.
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