RICARDO OLIVEIRA - 04/02/2023.
Imortalizado está o seu olhar,
Na plenitude dos tempos,
Transcende o mundo onde está,
E procura o mar que te contente.
E nessas ondas calmas,
Avanças sem medo algum.
Num leve balançar do vento,
Dos poemas que não se anulam,
Nem mesmo para ti.
Como memória que vem,
Joga os cabelos soltos,
Dos quais, são marcas dos que tens,
Até no simples contexto de um conto.
E não há veracidade absoluta,
Do que o fascínio a permitir,
O jeito com que desnudas,
O manto a cobrir-te o sorriso,
Que porventura, sempre esteve ali.
E o semblante enigmático,
Se converge para onde tem que ir.
Refletindo todas as vezes a imagem,
Num espelho totalmente invisível,
Aquele seu “eu interior”.
Poema n.2.938/ n.07 de 2023.
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