RICARDO OLIVEIRA - 02/08/2023.
Um dia quero ouvir-te,
Dizendo o que será de nós!
Nesta canção que só finge,
Que nada nos fez estar a sós.
Um pecado, um prazer!
Este é o dilema que trago,
Em todos os momentos meus,
Os meus olhos estão sempre molhados.
Então mata a vontade,
Procure em ti a minha imagem!
Veja além do que se pode ver,
Não quero nos minutos a mais,
Imaginar que estou a te perder.
Nesta noite fria, solidão!
E a calmaria passa sem solução.
É outra história! Uma memória!
O beijo da Deusa que nunca me deu.
Poesía demoníaca,
Sussurros debaixo dos lençóis,
Que se disfarça de anjo,
Entorpecendo os sentidos,
Enlouquecendo-me, e tirando-me a paz.
Enfeitiçaste-me aqui!
Libertando-me do que eu senti!
Nem que seja uma vez,
Conduza-me a outro lugar,
Pois os meus desejos me traem.
E como é inesperado,
Convenço-me do contrário,
De haver muito em mim,
O significado de estar inteiramente preso,
Revivendo absolutamente as mesmas,
Sensações de um certo passado.
Poema n.2.979/ n.48 de 2023.
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