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Meu Mundo Com Você - Capítulo 2


Capítulo 2: O MONTE E A ARROGÂNCIA

MONTE LICABETO


Do alto do Monte Licabeto, Dimitris refletia sobre sua vida. Não era fácil imaginar que após anos andando sobre o fogo, pudesse algum dia, tentar manter-se capaz de tocar seus objetivos, e ainda continuar seus sonhos. Ter a visão panorâmica da cidade de Atenas, revelava ser o bem precioso da experiência de suas origens. As ricas tradições era-lhe um significado intenso, transponível, mas complexo demais para alguns entenderem.


-Sinto-me livre aqui no Licabeto, e mais ainda através dos olhos da Deusa.-Disse, olhando para dentro de si mesmo.


Nisso, ele decidiu peregrinar até o símbolo de cultura grega, a Acròpole de Atenas, entretanto, o telefone começa a tocar.


-Oi!-Disse.

-Onde você está?-Perguntou um amigo.

-Eu ganhei folga hoje, e queria ir até a Acrópole.-Sentia o vento suave bater em seu rosto.-Querias alguma coisa?-Respirava fundo.

-Sim! Se puderes conversar comigo, eu gostaria muito.

-E onde?-Começou a descer do Monte.

-No Athenas Bar Club, pode ser lá?-Informou o amigo.

Balançando a cabeça, Argos enunciou:

-Claro! Espere-me lá, que eu já estou indo.

-Ok! Espero-te. E mais uma vez…obrigado!-Agradeceu.

Então, ele desligou o celular e seguiu para o bar.


UM BOM BANHO, RELAXA!


Definitivamente, um bom banho é para relaxar, contudo, isso é quase impossível para Atena e a rede de hotéis Zavala, onde o slogan trazia: “o futuro está onde o crescimento é o valor de empreender em prol da humanidade”, e isso dava a dimensão de que, quanto mais investimento, mas propício ao sucesso chegar-se-á.


-Não posso deixá-lo arruinar o meu patrimônio.

Esse tipo de pensamento vinha em sua cabeça, enquanto passava, levemente em suas pernas, o creme hidratante.

-Amanhã terei que conversar com meu padrinho, e ver se ele se disponibiliza a assumir tudo por aqui, enquanto eu estiver na cidade grega.-Dissera em voz alta.


Num piscar de olhos, havia amanhecido em Seattle. Atena tinha costume de ir à empresa por volta das nove e meia da manhã, e voltar para casa às onze e quarenta, e muitas vezes, nem café da tarde não tomava. Todavia, ansiosa como estava, apareceu no prédio bem antes das oito, deixando os funcionários perplexos.


-A senhora precisa de algum documento?-Arregalava os olhos, a funcionária.

Dona de si, e cheia de arrogância, não respondeu Zamira, e fora logo entrando no escritório de seu advogado e padrinho, Josemar Serrano.

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