Especial da Novela
Capítulo 4 (94): O ENCANTO DE SERENA
GIORNALE DEL COMUNE DI TRENTO - 08:47
No Jornal da Cidade de Trento, Dante estava em seu gabinete, tentando escrever uma poesia para a sua coluna de domingo, embora não quisesse se preocupar com sua esposa, a qual, nunca veio a formalizar oficialmente a união no religioso, mas só em cartório, ele não parava de imaginar sobre seu “mistério”, desta manhã.
-Tem algo errado nisso tudo!-Girava a cadeira, e mordia a tampa da caneta azul.-Ela estava tão misteriosa! Mas, o que realmente a fez se afligir tanto, se ocultando de mim, coisas que não queria me revelar, assim?-Se perguntava.
No meio de um turbilhão de motivos, um passou pela sua cabeça:
-Talvez seria o fato de voltar a ser uma vampira!-Disse, a si mesmo.
De repente, ele nem percebe, mas uma mulher de 1,75 metros, cabelos pretos longos e molhados, como se tivesse acabado de tomar um banho. Olhos escuros, se aproximou, e puxou uma cadeira, ficando de frente a ele.
-Olá, como vai!-Disse, ao deixar as suas pernas bem amostras, ao cruzá-las, para provocar a mais atenção de Dante.
-Olá! O que a senhora deseja?-Perguntou, sendo educado o bastante, entretanto, tentando desviar o olhar de suas pernas e decote.
-Como vai Kiara?-Indagou-se sobre ela.
Dante ergueu-se depressa, abobalhado, sem entender nada.
-Como conheces a minha esposa?-Intrigou-se.
Ela soergueu-se. Vestia um vestido vermelho, de bolinhas brancas, e um sapato italiano, verniz preto, com salto prateado, de 6,5 cm.
-Tempo de mais, imagino!-Deu a entender que a conhecia há muitos anos.
A mulher olhava o poeta e colunista com desejo, e seus lábios expressivos, com um batom avermelhado, vieram a querer bem mais do que se pensava. Chegou rente demais a Dante, e fitando-o como se buscasse algo.
-Quem és? Diga-me?-Ele, praticamente ficara hipnotizado por ela.
-Serena! Serena Giordano! A prima em segundo grau, da sua vampirinha!-Abriu um imenso sorriso, mas que era um tanto debochado.
Dante ficou perplexo, contudo, também, ficara fascinado, de maneira que ansiava afasta-se, porém, não conseguia o fazer.
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