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Foto do escritorRicardo Oliveira

Kiara: A Princesa da Noite - Capítulo 3 (93)

Especial da Novela

 

Capítulo 3 (93): MISSIVA DE SANGUE


A CARTA SEM REMETENTE


Caput e Romano, pais de Dante, desde que o filho matou o vampiro Dom Vincenzo, e que Kiara se tornou realmente uma humana, e que o amor deles, só os uniu, eles se reconciliaram, voltando a morarem juntos, e com a chegada da neta, isso, somente fez com que a família fosse reconstruída.


-Onde está Dante?-Perguntou a Kiara, ao vê-la com a menina.

-Foi trabalhar no jornal!-Respondeu a Romano.

-Vocês deveriam sair um pouco, não acha?-Caput notara ela um pouco tensa.

-Nós vamos! Nós vamos!-Disse, ao pegar a menina no colo.

-Tenho que ir! Um policial está sempre a posto!-Sorriu, dando um beijo na testa da neta Beatrice, e depois em Kiara.


Kiara foi até a janela da sala, notando que havia uma manifestação sombria a observando. Sentiu seu corpo gelar.


-Vou ver se está tudo em ordem, lá no necrotério!-Deu um ósculo no marido, e se aproximou de sua nora.


A mulher virou-se para a sogra e pôs Beatrice ao chão.


-Vá para o seu quarto brincar, meu amor, meu sonho!-Tocou no rosto da filha, em sinal de carinho.-Eu subo em seguida!-Sorriu de canto da boca.

-Sim mamãe!-Respondeu, e subiu a escadaria da casa.


Caput pegou na mão de Kiara, e a levou até o sofá. As duas se assentaram.


-Sinto que escondes algo? Que te aflige?-Estava aflita demais a legista.

-Eu não quero incomodá-la com minhas loucuras!- Cruzou as pernas.

-Sabe que não me incomodas em nada! Sois como uma filha para mim!-Expressou afeto a mulher de seu menino.


Kiara respirou fundo, e quando se preparava para dizer o que estava sucedendo, uma caixa antiga, fora arremessada pela janela do cômodo, cujo vidro, veio a quebrar-se. Elas se soergueram apressadamente, indo conferir, ao escutarem o barulho. O inspetor já tinha ido para a labuta.


-Meu Deus!-Gritou, pondo a mão sobre a boca.

-Isso é uma caixa?-Diz, ao agachar-se para pegá-la sobre o tapete persa cinza.


A caixa era pequena, de madeira de carvalho. Era antiga, e tinha um símbolo que desconheciam. Ao abri-la, depararam-se com uma missiva, encharcada de sangue.

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