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INFINITO SUSSURRAR

RICARDO OLIVEIRA - 24/07/2022.

Fonte: https://pixabay.com/

Vai que um dia,

Os meus defeitos te mostrem,

A imperfeição existente em mim,

Enquanto ouço-te dizendo: “não, não é assim”!

Porque desta maneira eu,

Esperar-te-ei aqui.


Sendo apenas aquela,

Cujos olhares somente expressam,

Um coração a qual se entrega,

Mas que não é para o seu.


Então passo a estar num ébrio,

Cambaleante e sem direção.

Sem aquele mistério interno,

Ou mergulhado num vazio que não é meu.


Despertando-me neste confluente,

Confrontando-me com o meu rosto,

Mesmo sabendo como seria este retorno,

Da mente a qual se perdera.


Eis a utopia fazendo-se sentido,

E estou lá vendo-te a margem da sensatez,

Uma poesia que torna-se carne,

Unindo-se a ti e a sua alma,

Como dá primeira vez.


Invoco-te para mais perto estares,

Entretanto, só o teu infinito sussurrar,

É-me transmitido sem que eu pudesse ler,

Quaisquer mensagens emitidas por você.


E desapareces na neblina,

Volto ao instante em que me esqueci,

De onde tenho tentado lembrar-me,

De que o teu sorriso encontrava-se ali.

Vai que um dia,

Os meus defeitos te mostrem,

A imperfeição existente em mim,

Enquanto ouço-te dizendo: “não, não é assim”!

Porque desta maneira eu,

Esperar-te-ei aqui.


Sendo apenas aquela,

Cujos olhares somente expressam,

Um coração a qual se entrega,

Mas que não é para o seu.


Então passo a estar num ébrio,

Cambaleante e sem direção.

Sem aquele mistério interno,

Ou mergulhado num vazio que não é meu.


Despertando-me neste confluente,

Confrontando-me com o meu rosto,

Mesmo sabendo como seria este retorno,

Da mente a qual se perdera.


Eis a utopia fazendo-se sentido,

E estou lá vendo-te a margem da sensatez,

Uma poesia que torna-se carne,

Unindo-se a ti e a sua alma,

Como dá primeira vez.


Invoco-te para mais perto estares,

Entretanto, só o teu infinito sussurrar,

É-me transmitido sem que eu pudesse ler,

Quaisquer mensagens emitidas por você.


E desapareces na neblina,

Volto ao instante em que me esqueci,

De onde tenho tentado lembrar-me,

De que o teu sorriso encontrava-se ali.

 

Poema n.2.911 / n.56 de 2022.


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© 2022-2023 por Ricardo Oliveira. Orgulhosamente criado com Wix.com

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