top of page

INFINITA MÍSTICA

RICARDO OLIVEIRA - 14/08/2022

ree
Fonte: https://pt.dreamstime.com/

Muitas vezes eu preciso vir a te esquecer,

Para viver sonhando aqui,

E tudo não parecer tão vazio,

Enquanto tento lembrar-me de mim.


E não olhar para trás,

Querendo enxergar teu rosto,

Que na beleza se faz,

Nos escritos que tenho rabiscado tanto.


E na sua infinita mística,

Descubro quem és, não o todo,

Somente o seu prenome,

E que clareia todas as formas de vida,

Que na inconsistência, eu me escondo.


Não quero despertar,

Subjugando-me quanto a realidade,

De que hoje fui mais um fruto.

Da expressão de sua linguagem.


E entre o eterno e o misterioso,

Existe uma psique perturbada,

Que envolve-se no que não quer ter,

Afastando-se da reta traçada.


Entretanto, é a tua pele que quero tocar,

Em meio ao pecado desse seu olhar,

Na fascinante loucura a qual toma-me,

Em que na constância, vislumbro-te no mar.


Nesse contraponto, eu não posso chegar!

Uma vez que é na venustidade,

Tens banhado-me na representação,

Da cena a qual sou prisioneiro,

Daquilo que não consigo evitar:

A minha própria a vontade.

Poema n.2.914 / n.59 de 2022.



Comentários


© 2022-2023 por Ricardo Oliveira. Orgulhosamente criado com Wix.com

  • Facebook ícone social
  • Instagram ícone social
  • YouTube
  • Recanto das Letras
  • TV Folhetim
  • SoundCloud ícone social
  • Pensador
bottom of page