RICARDO OLIVEIRA - 08/06/2023.
É uma utopia levar-te a mim,
Numa decisão que eu quis!
Entre viver o que se espera e,
Deixar morrer o que se nega.
Você vai ver, quando enfim,
Puder revelar-te quem sou,
De por muitas dúvidas a persistir,
Abandonar os lapsos inconstantes e,
Sentir menos vazio do que meu ser mostrou.
Então, é a transmigração da alma,
Decorrendo simultaneamente a nossa calma,
Que não irrompe os mares tão vistos,
Neste plano em que eu sou irredutível.
Se entre lágrimas estiveres,
É imperativo que as enxuguem,
Sejam de que forma me trazem,
O adeus que tens me oferecido.
Isso, é “un veneno sin anídoto”,
“Este silencio dentro de mí”,
Talvez peça-te, “cariño mio”,
As loucuras de ser um inventor.
Só neste instante, não posso ser desacreditado,
Com veemência nas minhas elucidações,
Ao definir-me o contrário do que penso,
Quando a volúpia é-me ansiar teus beijos!
Genuinamente não quero estar dividido,
Andando contigo nos diversos sonhos e,
A realidade do que não quero enxergar,
Ser doravante, um ato preciso!
Contudo, ainda irei pro meu corpo regressar,
Tentando não vir a ser tão esquivo,
Quando teu aceite, meus ouvidos escutar,
Num passado, no qual, é impreterível.
Poema n.2.972/ n.41 de 2023.
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