Por Ricardo Oliveira - 29/07/2023.
Que provas tangíveis tens,
No qual eu possa vir a conhecer,
As nuances do teu belo prazer,
Quando caminhar para o infinito,
É muitas vezes, perder-te sem querer.
E nesse amor e carícia,
Dos quais se revelam ser,
Por si mesmas, o princípio de tudo,
Daquilo que faz-me tanto desejar viver.
Longe de mim, tu és só metade,
Uma forma de ser a melhor parte.
E quantas noites, passei te procurando?
Não vejo, nem maneiras tortas, de matar a saudade.
O olhar de um sobre o outro,
Por mais que tente, não escondo!
E nesta minha vulnerabilidade,
A mente insana vai até a ti,
Mergulhada numa intensa luz,
Que não se apaga assim.
E sem restrição, preciso te sentir,
Imaginando o teu nome, vir a tomar,
Toda a essência que ainda há aqui,
Nos meus pedidos insistentes,
Somente para esquecer que te quis.
O que será da solidão,
Minha paz na escuridão,
No momento em que fores um concierge,
Dos grandes portões, a qual sem intermediário,
Voluntariamente, e não reagindo de imediato,
Sou levado ao meu looping tão infernal,
De cerra-las sem ter provado,
A realidade vista com tanto mistério:
O dom de transparecer ao sorrir.
Poema n.2.978/ n.47 de 2023.
Comentários