RICARDO OLIVEIRA - 24/05/2023.
Quem sabe eu ainda encontre,
Uma israelense que me faça sorrir,
E de olhos azuis me conte,
O que quer mesmo de mim.
Com os seus cabelos negros,
Compridos até o fim,
Que se mexa ao vento e,
Lançando seu perfume aqui…
Aquela que me ame,
E que de certo modo, me faça ser amado,
No qual toque-me sempre e,
Anseie por estar ao meu lado.
E assim, numa noite fria,
Sem pensar em nada, me diga:
-Que nossos corpos se consagram,
Pela luz que nos ilumina!
Como a bela dama que dança,
Não seja tão furtiva,
Trazendo em si a loucura,
Do anjo da minha poesia.
Mas venha intensa e explosiva,
Com seus joguetes tão reais!
Se incendendo de fogo,
Ao invés das coisas triviais.
Se isso é uma utopia,
Banhada com as essências das bebida,
Então é nesta luxúria mística,
Que passo a devanear com teu rosto.
Quem sabe, nos disfarçamos um pouco,
Inquestionáveis, nos olhares que vemos,
Onde poderei conhecer os teus gostos,
Quando ninguém mais poderá,
Vê-los enquanto os cerram,
No seu profundo, e mais que eterno repouso.
Poema n.2.968/ n.37 de 2023.
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