top of page

A Última Pétala

Ricardo Oliveira - 28/08/2022

Fonte: https://nanda-ss.tumblr.com/

Até quando a última pétala cair,

Talvez, seja ela, quem eu não deva resistir,

Naquele constante consolo,

Cuja algo percebi. Eu já vi!

O tempo e o teu inesperado retorno.


Nisso, és o clarão das almas,

E o pecado com que marcaste minha carne,

São o respirar de certas palavras,

As quais não foram ditas a ti,

Quando nem aqui, tu estavas.


Que sejas mais imortal do que sintas,

As prerrogativas de uma noite mal dormida,

A qual sobre a natureza que te cobre,

Um escritor, sobre seu olhar, defina,

Que em sua lógica, poderás libertá-lo!


E assim, compreender o que sentes,

Quanto a mim? Já não tenho convicção,

Se eu não te vejo, só tenho que te lembrar,

Com base em uma evidência miinha,

Das canduras que vieste a me impregnar.


Sonho em questionar-te neste efusivo mistério:

O que você vê em meus olhos?

E eu nem ficaria ausente,

Respondendo ver aquilo que,

O perfume das manhãs transcende.


E o improvável pode não ser tão hipotético assim,

Num passo que anseio que desses,

Curvando-se sobre meus ombros,

Onde o pulsar de ter-te como um todo,

Ao toque de um êxtase frenético.


Queria estar perto demais? Sim!

Com o subconsciente me atormentando,

Apenas para dispor do desassossego,

Das promessas que contigo trazes.

 

Poema n.2.916/ n.61 de 2022.

Comments


© 2022-2023 por Ricardo Oliveira. Orgulhosamente criado com Wix.com

  • Facebook ícone social
  • Instagram ícone social
  • YouTube
  • Recanto das Letras
  • TV Folhetim
  • SoundCloud ícone social
  • Pensador
bottom of page