Ricardo Oliveira - 05/10/2023.
Desculpa-me se te amo!
E por que o coração dói tanto?
Quando contemplo a sua imagem,
E nisso, peço-te para que não negue-me,
De tal maneira, que chega a ser,
Até absurdamente demais.
Nem mesmo amanheceu,
E eu sinto que brevemente,
Já entorpeci-me abruptamente,
De tudo o que existe em você.
Passo a pensar:-Quem vai enxugar os meus olhos,
Quando faltar-me uma parte de mim,
No qual a verdade se anula, e não se revela,
Como sendo a mais intensa sinopse,
Do meu privilégio de amar?
E inúmeras vezes pergunto-me,
Se eu viverei sem te ver?
A minha alma não suportaria,
Perder tudo o que tenho,
O que não é de imediato,
Como se encontrasse a luz,
De que estou neste mundo,
Somente pela sua coexistência.
Cala-te! Deixe-me sussurrar!
Em teus ouvidos, e me consolar,
Respaldando-me em sua integridade,
Sendo que é a mais pura imperfeição,
Mas que não disfarço a humanidade,
Da mística de todas as suas faces,
Quando circunspecta, minha telepatia não a lê.
Poema n.2.990/ n.59 de 2023.
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