RICARDO OLIVEIRA - 05/04/2023
Às escondidas foi vivendo…por viver!
Sem que o véu fosse removido, por você.
E as noites a solidão me abraça,
O que me restará de tudo isso?
Que busca tantos significados,
Do termo certo para dizer que quero,
Ser o seu eterno “abrigo”.
Eu não sei se estou melhor que antes,
Sem provares-me por inteiro,
Que estou sendo desprovido,
Das quimeras que meu coração nega ter.
Que por um segundo, Deus mande-te aqui,
Justo na hora em que pensava em te procurar!
E nessa constância a ser tão secular,
De mim mesmo, poder a ti, me resgatar.
Sem pele e sem noção,
Como se despisse-me de quem eu fui,
Só para agora, ser o bastante:
Um romântico e completo incorrigível!
Não quero ser de maneira alguma,
Insensível, quanto te ver,
E ter que pedir para voltares,
Assim, quando enfim, tu quiseres.
Sinto a sua respiração em meu rosto,
E sua essencialidade se banhar num todo.
Mas, na sua impossibilidade, até não conseguir,
Olhar definitivamente em seus olhos,
Quando como um tolo, eu ansiei em acreditar,
Que pertencias a um mundo, onde sempre quis estar!
E imaginei estar a sós, contigo!
Num tempo em que assentado estava,
Vendo-te saindo com a toalha em seu corpo,
E se agarrar voluntariamente comigo.
Com este indescritível poema,
Devidamente, morrer em desatino.
Poema n.2.951/ n.20 de 2023.
Comments